Conheça Luedji Luna a revelação musical que tem Leci Brandão como madrinha. Acompanhe a entrevista na integra que fiz com a cantora após seu show, audio está no final do post!
Je suis ici,ainda que não queiram (Eu estou aqui, mesmo que não queriam), Essa é a frase marcante do single que deu nome ao álbum “Um corpo no Mundo”, da cantora e compositora baiana Luedji Luna.
Nascida em Salvador, Luedji começou sua carreira em 2011 se apresentando em palcos da cidade; de lá pra cá foram vários concursos e festivais pelo Brasil e pelo mundo que participou levando a música brasileira a todos os cantos. Em 2013 foi vencedora da etapa regional do “Festival da Canção Francesa”, realizado na Aliança Francesa e no mesmo ano, cantou no espetáculo “Ponto Negro em Tela Branca”, da diretora Kléia Maquenda.
Em 2017 por um aumento de procura por parte de fãs, Luna decide gravar um álbum que ela mesma gosta de destacar “feito com as mãos”, apontando que o CD é reflexo do trabalho e da musicalidade de diversos compositores.
Estive com Luedji após um show que ela fez no Sesc Rio Preto dia 23/02. Durante nossa breve conversa eu a questionei sobre o que seria música negra. Com uma voz aveludada,ela parou, e olhando para mim refez a pergunta e foi sozinha respondendo.
Luedji começa então se perguntando o que seria música negra, se seria a música feita por negras, feita na África: se seria o samba, funk, rap, e foi além dizendo se seria a não erudita. E justificou que apenas quando começou sua carreira, notou quem eram as representantes da Black Music, portanto cresceu sem uma diva negra.
“E ainda disse que como fazer música negra e não fazer samba? “ Foi justamente isso que a fez se consolidar como compositora para mostrar que a MPB que faz é tão negro, quanto os demais ritmos.
Durante a conversa ela comenta a construção cultural do nosso país com base em cultura africana com um processo de ressignificação da cultura afro-brasileira. Disse ainda que bebe da fonte do Congo e de outros compositores para conseguir manter a originalidade da música negra.
Além disso, ponderou ser a África é uma matriz e uma grande mãe de todos os demais ritmos. Por isso os negros é quem devem contar sua própria história e manter seu poder e sua força, sendo, então, o narrador dessa história que, por muitos anos, foi contada por personagens secundários.
O seu atual projeto – álbum ”Um corpo no mundo”- conta muito dessa história negra. Na música que dá o nome ao cd, ela aponta que por ser mulher e negra não deveria, aos olhos da sociedade, ocupar o local onde ela está, mesmo que ela tenha estudado, conquistado seu espaço, fale mais de três idiomas e ser uma cantora e compositora premiada.
O show sofre forte influência religiosa africana. Seu percurso dentro da carreira musical é feito por pessoas também desse mesmo ambiente, como o caso de sua madrinha Leci Brandão.
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